terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimento sobre a leitura e a escrita de Elaine Milanez.

Minha alfabetização se fez pela utilização da Cartilha Caminho Suave, o que acredito tenha marcado uma época da escola para muitos. Lembro-me que o domínio da escrita se fez por copias de textos, ditados e por repetitivas vezes que escrevíamos corretamente palavras que havíamos errado, forçando assim à aprendizagem por memorização.
Na prática da leitura era desafiador aqueles momentos em que a professora fazia um sorteio em classe, para que alguém lesse em voz alta para todos, de modo que ela pudesse nos avaliar. São essas as memórias mais marcantes da fase escolar em que desenvolvi a competência leitora e escritora. Mais tarde, o que marcou foram os livros que eram indicados bimestralmente como leitura obrigatória e as avaliações dos mesmos com resumos e questões específicas sobre a obra.
Com a adolescência, passei a ler o que mais gostava. Usava os livros para conhecer além dos limites da minha realidade. Viajava em estórias investigativas de Agatha Christie, que eram na época o fenômeno literário que é hoje Harry Potter.
Durante minha formação acadêmica, trabalhando e estudando, devido ao pouco tempo disponível, me ocupei lendo as indicações propostas no curso.
Atualmente, além das leituras necessárias para o melhor preparo de minhas aulas, me envolvo com o que esta disponível na internet. Faço do computador e da internet as ferramentas necessárias para encontrar o que preciso e o que gosto de ler.
Com relação aos depoimentos apresentados, há dois momentos que vou destacar, um deles é quando a Marilena Chauí diz que ”...os escritores do passado se tornam presentes, os escritores presentes dialogam com o passado e anunciam o futuro...”, nessa fala fica implícito o quanto as obras literárias ultrapassam a questão do tempo. Em outro depoimento, Gabriel  - O Pensador, relata que na escola ele não gostava de fazer redações com temas livres, por sentir-se inseguro para iniciá-las, isso sem dúvidas era  e ainda é a angustia de muitos outros alunos. Como imaginar um aluno inseguro diante de uma redação ser hoje admirado pela intimidade com as palavras e pela facilidade em criar rimas em suas composições.

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